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NOSSA HISTÓRIA

A Pedagogia Curativa, nome com que esta prática foi criada, foi elaborada no início da década de 1920 pelo Dr. Rudolf Steiner e a Dra. Ita Wegman na Alemanha, com base na Pedagogia Waldorf e na Medicina Antroposófica. Logo se expandiu pelo norte da Europa e hoje está presente em todos os continentes, somando-se cerca de 45 países com mais de 650 centros de atendimento e 60 centros de formação.

 

Esta rápida expansão está ligada a mudanças significativas de consciência da humanidade no início do séc. XX: por um lado, a mudança de uma ética exercida coletivamente para uma ética exercida de forma individual, em que cada ser humano se torna responsável por seu destino; e, por outro lado, o surgimento da consciência social de que a doença e os distúrbios, numa leitura esotérica profunda, se desenvolvem no convívio social, assim como o crescimento da nossa consciência e a capacidade de amar.


Nesta época da humanidade, surge a pergunta: "Sou eu responsável por meu irmão?" A fraternidade só se faz possível a partir deste reconhecimento e desta livre decisão. É neste contexto que nasce a Pedagogia Curativa.

 

O Dr. Rudolf Steiner e a Dra. Ita Wegman também partem do princípio de que todo ser humano possui uma tarefa de desenvolvimento, e que de alguma forma deve ser inserido no social. Começam então, na Europa, as primeiras grandes iniciativas que cuidam e tratam de seres humanos com distúrbios psíquicos e 'mentais' e diversas deficiências em 'escolas-dia', formando-se também pequenas 'comunidades terapêuticas'.

 

A este trabalho se junta o médico antroposófico Dr. Karl König, que em 1925 funda o Movimento Camphill, mediante o qual se formam, a partir daí, várias comunidades terapêuticas na Europa.

 

No Brasil, a Educação Terapêutica (Pedagogia Curativa) começou em torno de 1960, por meio do trabalho de Gunda Bay, pedagoga curativa que por muitos anos conduziu uma grande instituição em Campos do Jordão (SP), chamada Angaiá.

 

Em 1985 foi fundada em São Paulo, por Karin Evelyn Scheven, a Associação Beneficente Parsifal, e em 1986 a Casa do Sol, por Lucinda Dias, Rosa Rubio, Ursula Korff, Alicia da Silva Parra e Bruno Callegaro.– duas principais divulgadoras desta nova forma de trabalho.

 

O Instituto Casa do Sol, pouco tempo depois, consolidou-se como uma associação civil sem fins lucrativos, que tinha por objetivo acolher pessoas com deficiências intelectuais múltiplas, em sua maioria carentes, e realizar atendimentos terapêuticos antroposóficos com foco no bem estar, melhora nas condições físicas, psíquicas, interações sociais, e desenvolvimento de autonomia desses atendidos.

Durante todos estes anos de existência, o Instituto Casa do Sol ganhou título de Utilidade Pública, e foi reconhecido como escola pela Secretaria da Educação de São Paulo. Atualmente, adotamos a Pedagogia Waldorf em currículo totalmente adaptado às pessoas com deficiência. 

 

Outras instituições começam a surgir também em outras cidades, e em 1992 inicia-se o primeiro seminário para formar pedagogos curativos e terapeutas sociais no próprio País, com apoio de vários professores advindos da Europa e alguns do Brasil.

 

A Educação Terapêutica (Pedagogia Curativa) ensina que só a partir do encontro humano é possível engendrar processos de cura, em que os valores humanos essenciais podem ser vivenciados e cultivados em 'comunidades terapêuticas' – independentemente de forma e lugar – que atuem como células germinativas de ideais sociais fraternos, e onde cada ser humano possa vislumbrar, senão alcançar, seu próprio 'vir-a-ser'.

Adaptado de Curso de Pedagogia Curativa

Rudolf Steiner

12 Palestras proferidas em Dornach, Suíça de 25 de junho a 7 de julho de 1924

Original: Tafelzeichnungen zum Heilpädagogischen Kurs 

Sociedade Brasileira de Médicos Antroposóficos

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